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domingo, 7 de novembro de 2010

Mãe Luanda


Terra vermelha,
Cor do sangue da gente que te percorre
Nos emaranhados de que te fazes,
Livre como o curso do rio de águas amenas e calmas
Onde bebes a saudade e celebras a vida.

Bar aberto
Nas bermas da ternura do teu povo,
Em cada sorriso dos teus filhos,
Mãe de esperanças sem desgostos
Que ao teu balcão a tristeza não se bebe.
Espera-se a madrugada de olhos postos no azul
De mãos dadas com o arco-íris das monções.
Sempre minha, sempre mãe, sempre Luanda

José Alberto Valente

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